O câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) é o 6º mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. É o oitavo mais frequente no mundo e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres.
O coloproctologista Mardem Machado, responsável técnico pelo Instituto de Gastro e Proctologia Avançado (IGPA), explica que o tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermóide escamoso, responsável por 96% dos casos. Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando significativamente.
“Em sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta sinais. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sintomas tais como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito), dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite”, pontua o especialista.
Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia), acrescenta o médico, já sinaliza doença em estado avançado. “A disfagia progride de alimentos sólidos até pastosos e líquidos. A perda de peso costuma ser significativa”.
O diagnóstico, segundo Dr. Mardem Machado, é feito por meio da endoscopia digestiva, um exame que investiga o interior do tubo digestivo e que permite a realização de biópsias para confirmação do diagnóstico. Quando o tumor é detectado precocemente, as chances de cura aumentam muito.
O IGPA, localizado na Rua Barão de Melgaço, 2777, Centro Sul, em Cuiabá (MT), é especializado em Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) e conta com uma equipe profissional multidisciplinar como coloproctologista, gastroenterologista, hepatologista, nutricionista e fisioterapeuta.