Disfunção dos músculos pélvicos pode acarretar de incontinência à problemas de ereção, alerta fisioterapeuta Bruno César

A fraqueza, disfunção e falta de coordenação dos músculos do assoalho pélvico podem acarretar a disfunção erétil, mais conhecida como impotência sexual, podem causar a perda de fezes, assim como a incontinência urinária, prejudicando a qualidade de vida do indivíduo, conforme explica o fisioterapeuta pélvico Bruno César, integrante da equipe multidisciplinar do Instituto de Gastro e Proctologia Avançada (IGPA).

Segundo o fisioterapeuta, os músculos do assoalho pélvico se estendem do púbis ao cóccix e de uma parede lateral até a outra, dando suporte à bexiga, ao reto, ao útero, no caso do corpo feminino, e à próstata, no corpo masculino.

Ao buscar por ajuda médica, o especialista avalia o paciente e o fisioterapeuta responsável pelo caso irá buscar a melhora dos sintomas através de reeducação corporal, exercícios específicos, estímulos, consciência corporal, entre outros.

“Os músculos do assoalho pélvico podem se lesionar por vários motivos e a fisioterapia pélvica busca reabilitar essa musculatura, devolvendo a função original do corpo”, pontua o especialista, observando que os exercícios ajudam em várias funções do corpo, inclusive pode melhorar casos de impotência sexual.

Bruno César explica que há vários indícios de que os homens são os que menos procuram auxílio médico, e isso geralmente acontece pelo sentimento de vergonha. “Precisamos mudar essa realidade em busca de melhor qualidade de vida”.

Incontinência

Um problema que é comum, principalmente em mulheres, é a incontinência urinária, ou seja, a perda involuntária da urina, que também é tratado com auxílio da fisioterapia pélvica.

“Uma parcela das pessoas não consegue recuperar o controle urinário e sofre com a incontinência por desconhecer que existem maneiras de tratar o problema. Essa condição provoca grande impacto na qualidade de vida desses pacientes, muitas vezes, os privando de sua vida social e de suas atividades do dia-a-dia”, acrescenta Bruno César, único fisioterapeuta pélvico homem que atua em Mato Grosso.