Março Azul: IGPA na campanha de conscientização sobre câncer colorretal

O Instituto de Gastro e Proctologia Avançada (IGPA) apoia a campanha Março Azul, de conscientização sobre câncer colorretal. Estatísticas apontam que, em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, como também conhecido.

O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), entidades que coordenam a campanha Março Azul.

O coloproctologista Dr. Mardem Machado explica que o câncer colorretal atinge o intestino grosso, o reto e também o canal anal e pode ser prevenido ou tratado com sucesso quando o diagnóstico for precoce. “Recentemente o Rei Pelé perdeu a vida para o câncer colorretal e provavelmente porque o diagnóstico foi tardio”.

O especialista do IGPA reconhece a campanha com um alerta muito importante para chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção.

De acordo com o Dr. Roberto Barreto, gastroenterologista e endoscopista, presidente da Sobed/MT, a doença ocorre devido a tumores que surgem no intestino grosso, divididos em cólon e reto. “Uma das características mais evidentes da doença é que a maioria desses tumores surge com pequenas elevações na parede do cólon ou do reto e vão crescendo de forma bem lenta”.

O câncer colorretal, acrescenta o especialista, é um dos tipos de câncer mais incidentes no mundo e pode levar até muitos anos para se tornar maligno. “A boa notícia é que ele tem tratamento e é curável desde que o caso seja detectado precocemente”.

Ainda segundo o Dr. Roberto, o maior problema do câncer de colorretal é que ele não apresenta sintomas nos estágios iniciais, por isso toda a importância do Março Azul em tornar a doença conhecida.

Os principais sintomas são: diarreias, fezes mais escuras, fezes afiladas ou pastosas, náuseas e vômitos, sangue nas fezes, dor ou desconforto abdominal, fraqueza, cólicas ou gases, perda de peso repentina e dores na região anal. “Atenção aos primeiros sinais da doença. Não hesite em procurar um médico para o diagnóstico e tratamento”, orienta o médico.