Pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais não devem interromper tratamento com a pandemia

O coloproctologista Mardem Machado, responsável técnico pelo Instituto de Gastro e Proctologia Avançada (IGPA), com sede em Cuiabá (MT), orienta pacientes que tomam medicamentos imunodepressores ou imunomoduladores, a exemplo dos portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), a não suspenderem tratamento diante da pandemia e do coronavírus e a procurarem o especialista que os acompanha para orientações.

A manifestação do coloproctologista vem em adesão ao manifesto divulgado as Sociedades Brasileiras de Reumatologia (SBR), Dermatologia (SBD) e o Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB) com o anúncio da pandemia de infecção causada pelo novo coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até o momento não existem informações suficientes a respeito do efeito do uso destas medicações em uma possível infecção pela Covid-19.

“Deste modo, orientamos todos os pacientes em uso de imunossupressores a entrarem em contato com seu médico assistente, caso apresente sintomas como tosse persistente, febre e dispneia, a fim de receber orientações sobre como proceder em relação às suas medicações”, retransmite Dr. Mardem Machado.

Sobre as DIIs

Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo genérico usado para descrever distúrbios que envolvem inflamação crônica do trato digestivo. Os tipos mais comuns são a Colite Ulcerativa e a Doença de Crohn.

Colite Ulcerativa provoca inflamação de longa duração e feridas (úlceras) no revestimento interno do intestino grosso (cólon) e reto.

A Doença de Crohn é uma DII caracterizada pela inflamação do revestimento do trato digestivo, que muitas vezes se espalha profundamente nos tecidos afetados.

Tanto a colite ulcerativa quanto a doença de Crohn geralmente tem como sintomas comuns a diarreia grave, dor abdominal, fadiga e perda de peso. Consulta com especialista e exames são necessários para o diagnóstico e tratamento.

SC Assessoria de Imprensa