IGPA disponibiliza exame de trânsito colônico, referência para investigar casos de constipação

O Instituto de Gastro e Proctologia Avançada (IGPA), em Cuiabá (MT), disponibiliza o exame de trânsito colônico, um procedimento simples, porém extremamente eficaz para avaliar a motilidade do Cólon, muito útil na investigação da constipação intestinal. Quem explica é a gastroenterologista Luciana Rocha Almeida.

De acordo com a especialista, o objetivo do exame é avaliar o tempo que o conteúdo intestinal leva para percorrer toda a extensão do cólon. Desta forma é possível diferenciar entre distúrbios da motilidade dos cólons (inércia colônica) e distúrbios da defecação.

Durante o procedimento, o paciente recebe uma cápsula de marcadores radiopacos (SitzMarks) e deverá ingeri-la com água dentro do consultório médico. Após 1 e 5 dias realizará Raio-X de abdome simples seriados.

Trata-se de uma cápsula original de SitzMarks, um material importado e de difícil obtenção, cujo emprego para a realização de estudos de tempo de trânsito colônico é amplamente estudada e validada na literatura médica mundial.

Dra Luciana Almeida observa que é a cápsula contém 24 anéis radiopacos confeccionados em material inerte, que possuem densidade semelhante à das fezes humanas. Desta forma, transitam pelo intestino em velocidade similar à das fezes.

A médica esclarece que o paciente não deve fazer o uso de laxantes, enemas ou supositórios antes ou durante o exame, pode se alimentar normalmente no dia do exame, que é indolor, não é invasivo e não há necessidade de sedação.

Minutos após a ingestão da cápsula, ela se dissolve e libera os anéis, os quais serão incorporados às fezes no cólon e, após alguns dias, eliminados juntamente às fezes. “A eliminação dos anéis não costuma ser percebida pelo paciente”, relata a médica.

Constipação
A constipação intestinal, também conhecida como intestino preso ou intestino ressecado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, é definida como uma alteração no funcionamento do intestino com duração mínima de 3 meses.

Neste caso, o paciente poderá ter uma frequência evacuatória menor que 3 evacuações por semana com alteração no ato de evacuar e na qualidade das fezes, ou seja fezes ressecadas com muita dificuldade para expelir as vezes sendo necessário realizar digitação.

Fonte: SC Assessoria de Imprensa